terça-feira, 16 de junho de 2015

Paraíba tem a primeira cidade com condomínio exclusivo para idosos

24 de Novembro de 2014 • Atualizado às 16h11


O Governo da Paraíba tem investido na criação de lares para a população idosa. Em junho deste ano, as autoridades entregaram as chaves do condomínio “Cidade Madura” localizado na capital do estado, João Pessoa. Em breve, as unidades chegarão às cidades de Campina Grande, Cajazeiras e Sousa.
Trata-se do primeiro residencial do país voltado exclusivamente aos idosos carentes de moradia. Com 54 m², as casas são totalmente adaptadas às necessidades das pessoas da terceira idade. Seguem normas de acessibilidade, inclusive, para os que utilizam cadeira de rodas.
Na área externa há praça, pista de caminhada, academia ao ar livre e campo de futebol. O residencial possui também uma unidade de saúde, centro de convivência, horta, espaço para rede e guarita.
 “Os idosos aqui terão mais facilidades para viver com uma casa ampla e adaptada as suas necessidades, locais de caminhadas e ginástica, um núcleo de assistência à saúde, redário e um lugar de eventos. O lugar dos sonhos de muita gente”, afirmou a presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima.
Casa de artistas?
O ex-jogador de futebol, José Máximo, Zezito, tricampeão pelo Botafogo, é um dos ilustres moradores do residencial. Atualmente, ele morava em uma área de risco com a esposa, local em que ele estava ameaçado de ser despejado. No local, Zezito já reencontrou um velho amigo, Valdo Clemente Santos, que também jogou pelo mesmo time.

Foto: José Marques
Outra celebridade da região que ganhou um novo lar é o cantor e compositor Severino Ramos de Oliveira, que, nos anos 50, já dividiu o palco com Cauby Peixoto, Ângela Maria e Genival Lacerda.
Como funciona o condomínio
Certamente, o “Cidade Madura” será um bom lugar para fazer amizades, até porque não é permitido morar com outros familiares. No máximo, o idoso pode entrar com um cônjuge – o que se deve ao fato do projeto ser voltado para pessoas carentes de moradia e família.

Foto: José Marques
É preciso residir preferencialmente na cidade há pelo menos dois anos, ter 60 anos ou mais e possuir renda de até cinco salários mínimos. Também é necessário que a pessoa tenha condições de realizar suas atividades diárias com autonomia, ou seja, precisa ser lúcida e ter possibilidade de locomoção. Os moradores pagam apenas as despesas referentes à utilização do imóvel, que é de propriedade do Estado.
Redação CicloVivo