quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Alguns cuidados básicos alimentares para disfagicos e evitar os engasgos frequentes.

Como diagnosticar a disfagia

A disfagia deve ser precocemente diagnosticada para uma prevenção mais eficaz da gripe, pneumonia, desnutrição e desidratação. O diagnóstico é, em geral, realizado por um fonoaudiólogo, através de uma avaliação funcional da deglutição. Para o diagnóstico e indicação de tratamento são realizados: anamnese fonoaudiológica, avaliação funcional da deglutição, avaliação instrumental através da ausculta cervical e definição de conduta e tratamento através de programas de reabilitação. Podem ser realizados outros exames complementares como a videofluoroscopia e a nasolaringofibroscopia para um diagnóstico mais completo e detalhado.

Como tratar a disfagia

Uma das melhores formas de tratar a disfagia passa por praticar a deglutição e uma terapêutica nutricional. Dessa forma, é necessário realizar uma dieta saudável e equilibrada de acordo com a gravidade dos sintomas apresentados e ajustá-la sempre que necessário. É de realçar que nos casos mais graves, a ingestão de alimentos é efetuada com o auxílio de uma sonda.
Para seguir o tratamento nutricional mais adequado, é necessário cumprir com os aspetos seguintes:
  • Modificar os alimentos (sólidos e líquidos). Os alimentos devem ser alterados de forma a ficarem mais macios. Os purés são uma das melhores maneiras de garantir uma refeição adequada, atrativa e equilibrada em termos nutricionais. A sua espessura é a ideal, pois os líquidos podem afetar as vias respiratórias.
  • Ingerir alimentos ricos em vitaminas e proteínas como, por exemplo, os sumos naturais, as sopas e os caldos. Caso não o faça, o sistema imunológico fica mais fraco, o que aumenta o risco de infeções (como a pneumonia) e a perda da massa muscular e óssea.
  • Beber muitos líquidos. As pessoas que sofrem de disfagia possuem um maior risco de desidratação devido à incapacidade de engolir e consumir quantidades adequadas de líquidos.
  • Usar suplementos hipercalóricos e hiperpróteicos na alimentação. Os carboidratos, proteínas e gorduras nos alimentos fornecem calorias e energia necessárias para as funções fisiológicas. Assim estará a nivelar as necessidades nutricionais de um regime alimentar.
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