terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A exclusão e o preconceito só servem para criar pessoas que escondem seus desejos e temem sua própria sexualidade, obviamente é como viver um inferno interno


LGBTs, somos saúde social.

09 de dezembro de 2014

Pessoas doentes, homofóbicas, transfóbicas, precisam ter a oportunidade de interagir com a sexualidade saudável, com bissexuais, homossexuais, a transexuais que tenham a garantida da vida social plena e saudável para que LGBTfóbicos superem essa doença....
A exclusão e o preconceito só servem para criar pessoas que escondem seus desejos e temem sua própria sexualidade, obviamente é como viver um inferno interno. Algumas pessoas conseguem mentir o tempo todo. Imaginem o fardo de uma pessoa homofóbica que, obviamente, esconde sua sexualidade. Trata-se de uma pessoa socialmente atrofiada, isso é muito cruel. Esse tipo de mentira que envolve a libido precisa estar acompanhada de muitas confirmações falsas, frequentemente sórdidas, para que outras pessoas acreditem.
Homofobia é sexualidade doente, transfobia é sexualidade doente, ainda será preciso evidenciar teoricamente para algumas pessoas que não conseguem ver o ÓBVIO no cotidiano?
É claro que o fato de promovermos saúde por não conseguirmos ocultar nossa sexualidade, por termos um comportamento pessoal que nos impede de falsear o amor e o prazer vitais, não nos impede de adoecer, e até se matar. Todas as pessoas podem ter graves problemas, isso não é exclusividade das pessoas LGBTs, pelo contrário, temos muitos problemas, porque socialmente a doença LGBTfobia nos causa muito mais problemas do que as pessoas que casam, amam e preferem sexo com pessoas do sexo oposto.
Constrangimentos, traumas, humilhações, exclusões, culpas e morte. Nosso cotidiano é aprender a lidar com os problemas da LGBTfobia, é responder de modo a mudar a visão das pessoas doentes, e não aceitar o lugar de exclusão e as imagens estereotipadas que nos impuseram por muito tempo.
Nós que vivemos e assumimos as nossas sexualidades e amor, independente da orientação sexual e das identidades, nós somos a cura. Alguém precisa explicar o ÓBVIO, somos um grupo que de modo muito especial precisa e luta por o respeito nas relações sociais. Nosso lugar é o amor e o prazer, as mais lindas formas de expressão das relações humanas na vida social: Amor e Prazer.
Somos a diferença do prazer dentro dos lares, dos grupos étnicos exclusivos, das fronteiras religiosas, políticas e econômicas estabelecidas, as quais não nos comportam. Muitos de nós somos excluídos por nossas famílias exclusivas, essas famílias foram vítimas também. Foram vítimas de um sistema social fundamentado no princípio da hetero normatividade, pautado em relações econômicas e políticas cruéis. Não precisamos citar nada nem ninguém para entendermos a relação entre economia e exclusão social.
Sem famílias sectárias, nossas famílias inclusivas são a cara e o jeito de uma Humanidade que vive a Diversidade em sua plenitude, porque somos diversas e ao mesmo tempo nos sentimos iguais, humanas . Agora, para essas novas famílias encantadoramente coloridas, basta olhar e ver, vamos cuidar de nossas filhas e filhos para que saibam desarticular a ignorância e os preconceitos, porque isso nós sabemos fazer bem.
Que nossas filhas e filhos, de todas as famílias, conheçam um mundo muito melhor do que o que conhecemos.


Marcha Xingu Vivo

Link de onde tirei a imagem, https://www.facebook.com/NossosTonsLgbt/photos/a.363905103636586.106529.363805913646505/1011109968916093/?type=1&theater

Crianças internadas em hospital de Florianópolis brincam com cães

Cinco animais participaram de visita no Hospital Joana de Gusmão.
Iniciativa da pedagogia hospitalar usa bichos para alegrar pacientes.

Do G1 SC
Cachorros dóceis fizeram a tarde de pacientes mais feliz. (Foto: Paulo Goeth/Divulgação)Cachorros dóceis fizeram a manhã de pacientes mais feliz (Foto: Paulo Goeth/Divulgação)
Cinco cães fizeram a alegria de cerca de 40 crianças internadas no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, na manhã desta terça-feira (9). A iniciativa da visita de animais aos pacientes foi um projeto piloto da área de pedagogia do hospital com o Instituto Cão Amigo e Cia.
Um labrador também brincou com as crianças. (Foto: Paulo Goeth/Divulgação)Um labrador também brincou com as crianças
(Foto: Paulo Goeth/Divulgação)
"Superou nossas expectativas. Sensibilizou a todos. Quando a criança é internada, acaba criando um ruptura com o cotidiano. O contato com os cachorros proporcionou alegria e bem-estar", disse a chefe do Setor de Pedagogia Hospitalar, Cláudia Mattos Silva. Agora o hospital irá avaliar visitas periódicas dos bichos em 2015.
Crianças entre 0 e 15 anos, que tiveram autorização médica para sair dos leitos, foram até a área de sol do hospital para receber os cachorros. Dois cães de grande porte, um são bernardo e um labrador, dóceis, estavam no pátio. Os pacientes puderam fazer carinho e brincar com os animais.
Foram ao pátio pacientes ortopedia, neurologia, nefrologia e oncologia. Na ala do hospital destinada a ortopedia, três cachorros de pequeno porte visitaram os quartos de internação. Segundo o setor de pedagogia, todos os animais foram higienizados, alguns inclusive usaram uma especie de 'luva' nas patas, e os leitos foram cobertos.

Táxi adaptado começa a rodar em Santos







Veículo é o primeiro do tipo na região; Prefeitura vai conceder incentivo para categoria aderir ao modelo

Santos é a primeira cidade da Baixada Santista a ter um táxi acessível. O veículo, apresentado ontem no Paço Municipal, é adaptado para transportar cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e idosos. O serviço é disponibilizado por meio de agendamento e o valor é igual ao de uma corrida normal.

“É o primeiro veículo desse tipo no Município. Um avanço muito grande, pois inclusão é para todos. É muito frustrante para o cadeirante ter que ser carregado para dentro do veículo e não poder ir na sua própria cadeira”, disse Eduardo Ravasini, coordenador de Defesa de Políticas para a Pessoa com Deficiência (Codep) da Prefeitura de Santos. Ele, que é cadeirante, realizou a viagem inaugural do veículo.

O advogado Roberto de Faria é o proprietário do táxi adaptado. Inspirado no pai, que era taxista, ele seguiu a profissão e atua no ramo com o auxílio de colaboradores. “Ouço muito as queixas sobre a falta de opções de transporte. O cadeirante passa por uma situação constrangedora, pois muitas vezes necessita ser carregado pelo taxista. No carro adaptado ele conseguirá entrar com a sua própria cadeira”, explica.

Para adaptar o veículo, Faria desembolsou R$ 28 mil. “Utilizei uma linha de crédito do Banco do Brasil, que tem juros baixos e é voltada à acessibilidade. O que encarece os custos é o seguro, pois é composto pelo seguro do veículo e o do equipamento. Mas estamos conversando com as seguradoras ”, destaca.

A Administração Municipal concedeu ao proprietário do veículo isenção fiscal do Preço para a Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos e do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). O prefeito, Paulo Alexandre Barbosa, encaminhou, ontem, à Câmara Municipal projeto de lei que concede os benefícios aos taxistas que desejarem tornar seus veículos acessíveis.

“A Prefeitura está trabalhando junto às associações e cooperativas para que outros taxistas se sintam motivados a trocar o carro convencional por um adaptado. A isenção da taxa e do imposto se dará enquanto o taxista estiver com o veículo acessível, se voltar para o comum perderá o benefício”, disse Rogério Vilani, diretor de Transportes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos.

Os veículos adaptados deverão ser padronizados. A CET publica hoje resolução informando as características como adesivo na dianteira e lateral do veículo indicando o transporte de cadeirantes. Todos deverão ser aprovados em vistoria feita pelo órgão.

O táxi acessível possui rebaixamento do piso, que permite ao cadeirante acesso ao veículo pela parte traseira, com a cadeira de rodas. O veículo ainda disponibiliza espaço para transportar com conforto mais dois acompanhantes. Os agendamentos devem ser feitos por meio da Associação Disk Táxi, pelos telefones 0800-7700231 ou 3202-1150.