quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Presidente do Instituto de Engenharia do Paraná testando a condição de...


Tecnologia, Educação e soluções para as pessoas com deficiência.
O Primeiro Seminário de Tecnologia e Acessibilidade no Instituto de Engenharia do Paraná começa amanhã, dia 17 de outubro, e pretende motivar cientistas, pesquisadores, inventores, gente criativa e empresários para a solução de limitações que a Ciência e a Tecnologia já permitem resolver, desde que exista empenho e disposição política e empresarial para isso.
O seminário procurará emocionar, motivar, assim como sugerir caminhos. Pretende também colocar entidades em condições de fazer algo em contato.
Como é de praxe os brasileiros gastaram décadas produzindo leis, decretos e até normas técnicas que simplesmente não são obedecidas. Infelizmente as prioridades foram outras, desviando a atenção de autoridades e do povo em geral para questões essenciais à inclusão, recuperação, valorização e respeito aos idosos, idosas, pessoas com deficiência e com doenças debilitantes.
No desleixo monumental em que vivemos perdemos nichos de mercado e oportunidades de desenvolvimento tecnológico.
Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 demonstram que, quando o Governo quer, as coisas podem acontecer. Por quê tanto desprezo pelo ser humano?
Responder a questões éticas é algo delicado e que demanda muitos estudos (que já existem).
Um aspecto interessante é que o Brasil já foi mais atento às questões humanas.
Em Curitiba tivemos períodos de muita atenção às pessoas com deficiência. De sinaleiros com placas em Braille à preocupação com as rampas para cadeirantes, do CEFET ao LAC, do CRESA à UFPR havia um ambiente proativo, depois algo mudou e muito. Coincidentemente a Humanidade mergulhou na neurose do CO2, assim muitas pessoas com vocação para o ativismo social desviaram-se do desafio humano de existir, viver com dignidade. Isso é fácil de perceber em programas de habitação popular onde caixinhas minúsculas são produzidas e denominadas “casas populares”. Esses lugares mostram que nosso povo mais humilde, incrivelmente punido pela pobreza, é mais uma vítima do esnobismo das nossas elites capitalistas e intelectuais.
O Programa Viver sem Limites foi um belíssimo momento de inflexão que, entretanto, parece que não chegou à Curitiba. Os efeitos foram pequenos, agora, talvez despertando a partir de exemplos de estados vizinhos.
O Paraná possui uma boa base técnica de P&D. Faltam-lhe recursos abundantes. Sua produção é penalizada por leis extravagantes (lei Kandir e ICMS da energia) e o dinheiro dos impostos desaparece em mãos federais.
Sejam quais forem as razões, a criatividade e a disposição para produzir algo exigem muito pouco dinheiro. A favor das PcD e outros basta (por exemplo) o domínio de utilização das técnicas atuais de microprocessadores e kits tais como celulares, notebooks e alguns dispositivos auxiliares. Pode-se imaginar e criar soluções inimagináveis em tempos quando o GPS, a Internet, os transdutores de baixo custo, fibras óticas etc. não existiam ou eram muito caros. Fora isso há muito a ser feito dentro de outras especialidades.
No Primeiro Seminário de Tecnologia e Acessibilidade vamos tratar disto, assim como de urbanismo, equipamentos médicos, etc..
Amanhã, na sede do IEP, Rua Emiliano Perneta, 174, primeiro andar, nós estaremos reunidos para numa sala de eventos adaptada realizar um seminário que, com certeza, marcará a história de nosso povo dedicado ao tema em foco.

Cascaes
16.10.2013

Sensacional videos reflexivos sobre as calçadas inadequadas do companheiro Cascaes!!!

http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Para que aqui relatar,postar vídeos tudo você encontra nesse link.Acesse,discuta,opine,envie suas sugestões.PARTICIPEM!!!!

Cálculo da rampa - limite de acordo com a ABNT e custos de alternativas ...

Técnica para medir e avaliar rampas para cadeirantes M2U02293!!

Lacre, A Lenda.



Lacre Amigo

Há algum tempo se falou que a troca dos lacres das latinhas de alumínio por cadeiras de rodas era “lenda urbana”.
Diziam que os lacres só serviriam para a produção de bolsas, vestidos, etc.
Foi então que algumas empresas recicladoras de alumínio resolveram dar suporte a campanhas, como forma de gerar a consciência coletiva em relação à reciclagem e, de lambuja, ajudar pessoas com dificuldades de locomoção.
Muitos ainda perguntam se não seria mais fácil reciclar toda a latinha pois a quantidade de latas necessárias para se atingir o valor é muito menor que a quantidade de lacres.
A grosso modo eles têm razão.
Porém há duas razões básicas para se preferir o lacre.
Primeiro, o manuseio do lacre é mais simples, pois a lata, para não ocupar muito espaço, deve ser amassada e normalmente se precisa de um amassador de latas para isso e, mesmo assim, 30.000 lacres cabem em 10 garrafas pets que podem ser facilmente armazenadas em casa e equivalem a quase 1.000 latas de alumínio. Já experimentou guardar 1.000 latas de alumínio em casa?
E, em segundo lugar, a mais pura verdade é que o alumínio é um metal precioso e muitos recicladores dependem da reciclagem das latinhas para sua sobrevivência. Como estamos somente requisitando os lacres, não estamos interferindo no processo de reciclagem do alumínio e todos têm um grande aproveitamento em toda cadeia. Além disso, a liga de alumínio do lacre tem teor de magnésio maior que a da latinha. Dessa forma, separando o lacre evita-se que a mistura dos dois tipos de alumínio contaminem o alumínio reciclado.
Para a troca são necessárias 100 garrafas pet de 2 litros cheias de lacres para cada cadeira de rodas. É um número elevado, mas se fosse fácil não seria necessário nossa campanha, tão pouco essa mobilização que estamos fazendo.
Agora que você já sabe a importância dos lacres, aprenda, no vídeo abaixo, a melhor forma de retirar o lacre da latinha.
Mãos à obra. Lembre-se que lendas surgem de fatos reais.
Essa é a nossa lenda, essa é a nossa realidade.
Os interessados em mais informações poderão contatar a Autopista Litoral Sul.

Engenheiro desenvolve enzima para tratar do filho portador de doença rara

G1





Adolfo Guidi já passou o tratamento para inúmeros casos no Brasil, na Eurpoa e nos Estados Unidos; medicamento também cura alergia à lactose


Adolfo desenvolveu enzima para tratar do filho (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/ TV Globo)Adolfo desenvolveu enzima para tratar do filho (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/ TV Globo)





Adolfo Guidi é engenheiro, mas largou o emprego e a profissão para se dedicar ao filho, Vitor, que, aos dez anos, foi diagnosticado gangliosidose tipo 2, uma doença rara, sem cura e degenerativa. Os sintomas começaram a aparecer quando o menino tinha apenas quatro anos. Durante seis anos a família correu atrás de pesquisas e todos os recursos possíveis no Brasil, mas a doença só foi diagnosticada na Argentina.
Empenhando em melhorar a vida do filho, que hoje tem 24 anos, Adolfo passou oito meses estudando por conta própria até descobrir uma linha de pesquisa. “Passei a defender a tese da substituição enzimática. Um médico pesquisador de Porto Alegre ligava para minha casa e falava: ‘Não deixa ele fazer isso porque ele pode matar o menino.’ Mas eu tinha certeza de que a mão de Deus estava comigo”, contou ele, destacando que sofreu pressão da família quando decidiu largar tudo para estudar: "Me diziam: 'Você é louco, tem uma filha pequena para cuidar, não é médico, não é cientista. Ninguém quis se lançar nessa pesquisa, mas eu tomei a decisão de lutar pela vida do meu filho".
Hoje, além de tratar de Vitor, ele consegue ajudar portadores de gangliosidose em todo o mundo: “Eu já passo tratamento de inúmeros casos no Brasil. No exterior, Itália, França, Espanha, Estados Unidos. O medicamento que a gente conseguiu desenvolver é único no mundo”.
A enzima que Adolfo desenvolveu para tratar de Vitor ainda trata de pacientes que têm problemas com a proteína do leite: “São inúmeros casos no Brasil que tem se beneficiado desse problema da alergia à lactose. É um medicamento homeopático, extremamente barato e infelizmente só uma farmácia em Curitiba tem a matriz para fazer isso”.