segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Confira lista com aplicativos para tablets Android usados para a estimulação de pessoas com Síndrome de Down


As fonoaudiólogas Adriana Fernandes de Souza Aquino e Priscila Gama Martins reuniram uma lista de aplicativos para o sistema Android. Vale ressaltar que todos os aplicativos abaixo são gratuitos.

Clique no nome do aplicativo para fazer o download.

Sound Touch Lite – Oferece estimulo visual e auditivo de animais. Trabalha conceitos, vocabulário, percepção e discriminação auditiva de sons onomatopáicos.

Panda Painting – Oferece estimulo visual de cenários. Estimulação de linguagem, conceito de cores, seqüência, coordenação motora.

Lulbaby for babies –  Aplicativos com três canções de ninar, com diferentes tempos de duração. Canções que estimula percepção auditiva, que também podem ser utilizadas para acalmar o bebê.

Daily Necessities – Aplicativo que estimula diferentes conceitos relacionadas a atividades diárias.  Consiste em trabalhar a discriminação visual de pequenos objetos localizados nas cenas.

Memo training -  Jogos da memória de ordem visual, auditiva, e audi-visual. Estimula memorização, atenção/concentração, analise síntese visual e auditiva.

Animal Paradise – Aplicativo com diferentes cenas da natureza, com animais. Estimulação da linguagem: conceitos de animais, discriminação e percepção auditiva dos sons onomatopaicos, associação/pareamento. Estimulação visual.

The Magical Puppet – Consiste em vestir um dos personagens. Estimula  percepção de esquema corporal e visual. O outro personagem move as partes do corpo com o toque, estimula noção de esquema corporal  de forma dinâmica e interativa.

Baby Show – Estimulação da linguagem, trabalhando com as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. Consiste em vestir adequadamente o ursinho, de acordo com a estação.

Bango Magic – Estimulação auditiva e coordenação motora.

Próxima Letra – Estimulação de sequencialização de letras. Jogo que trabalha a seqüência das vogais, tanto anterior, quanto posterior.

Baby Animal Sounds – Aplicativo que trabalha conceito de animais. Estimulação visual e auditiva de animais.

Baby Learns Fruits – Aplicativo que trabalha conceito de frutas. Diversos jogos, como jogo de associação, classificação, variando o grau de dificuldade.

Baby Learns Transport – Aplicativo que trabalha conceito de meios  de transportes: terrestres, aquáticos, aéreos. Quebra-cabeça dos transportes. Estimulação interativa.

Baby Soud School (animal) – Conceito de animais e dos respectivos sons onomatopaicos. Imagem real (foto) dos animais.

Animal Sounds -  Aplicativo com vários animais e insetos. Imagem real e seus respectivos sons. Estimulação áudio-visual e de linguagem

Natural Sounds – Estimulação auditiva e visual – sons da natureza, cachoeiras.

My Little Piano -  Estimulação auditiva, interativa de instrumentos musicais e as notas musicais. Estimula atenção/concentração.

Meu Joguinho da Memória Lite – Estimulação da memorização de animais e personagens.


http://creativeideias.blogspot.com.br/2013/01/confira-lista-com-aplicativos-para.html

Garçom se recusa a servir cliente que destratou criança com síndrome de Down


http://www.deficientefisico.com

É impressionantem como as notícias de discrminação ainda podem vir de um país que tem uma forte história de segregação racial e luta contra o preconceito ainda é muito forte. Vejam o que aconteceu na cidade de Houston, no Texas:
Uma familia almoçava em uma Steakhouse da cidade com uma criança de 5 anos portadora de Síndrome de Down tranquilamente. Enquanto isso na mesa ao lado, um homem começou a fazer comentários agressivos e ofensivos.
O homem, que também estava acompanhado da família, primeiramente pediu para mudar de mesa e sentar longe do menino. Em seguida, disse: “Crianças especiais deveriam ser especiais em outro lugar”.
O crime, porém, não passou batido: Michael Garcia, garçom do restaurante, questionou a ofensa e se recusou a servir aquele cliente, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail.
Ao ouvir o comentário, Michael, abismado, foi até o cliente tirar satisfação. “Como é que você pode falar uma coisa dessas? Como pode falar isso de um lindo anjo de apenas 5 anos?”, disse. Sabendo que poderia perder seu emprego, o garçom pediu desculpas, mas falou que não iria servir aquela mesa.
Milo e seus parentes, até o momento, não haviam notado nada. Eles só ficaram sabendo do acontecido quando um colega de trabalho de Michael os contou. Os pais do menino agradeceram e disseram que já se consideram clientes fiéis da casa.
Imagem da noticia no jornal que apresenta foto do garçon e da MIlo
É impressionante como existem pessoas que não entendem que ninguém pediu para ter uma deficiência, mas por outro lado podemos ver que ainda existem pessoas preocupadas em fazer o bem e trazer clareza as pessoas.

Inclusão escolar

 Um novo ano se inicia assim como o ano letivo,  e para as pessoas com poucas informações isso passa a ser preocupante. 
   A inclusão escolar ainda é pouco presente nas escolas brasileiras, mesmo já existindo leis que obrigam a acessibilidade e inclusão do lugar, infelizmente não são notadas. 
   Encontrei em uma matéria da revista "Nova Escola", um material que explica de forma simples, como funciona a inclusão escolar, o que deve ser feito e quais as leis para que a Inclusão aconteça. Veja alguns trechos da reportagem:


Um desenho feito com uma só cor tem muito valor e significado, mas não há como negar que a introdução de matizes e tonalidades amplia o conteúdo e a riqueza visual. Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil - aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades. 

Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários. 

Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com a comunidade. Nesta reportagem, você encontra respostas para as 24 dúvidas mais importantes sobre a inclusão, divididas em seis blocos. 

-Para torna a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo? 
"O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores", explica Claudia Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.
-É possível solicitar o apoio de pessoal especializado? 
Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado no contraturno, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial do MEC, na Secretaria de Educação local e em organizações não governamentais, associações e universidades. Além do atendimento especializado, alunos com deficiência têm direito a um cuidador, que deve participar das reuniões sobre o acompanhamento da aprendizagem, como na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória (leia mais no quadro abaixo)
-Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer? 
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. É o que faz a diretora da EM Osório Leônidas Siqueira, em Petrolina, a 765 quilômetros do Recife (leia mais no quadro abaixo). Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.
-Como preparar os vários espaços da escola? 
Ao buscar informações nas Secretarias de Educação e instituições que apoiam a inclusão, cabe ao gestor perguntar sobre tudo o que está disponível. O MEC libera recursos financeiros para ações de acessibilidade física, como rampas e elevadores, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e a disponibilização dos recursos. O processo nem sempre é rápido e exige do gestor criatividade para substituir a falta momentânea do material. 
-Como os alunos de inclusão devem ser avaliados? 
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos. Esse é o modelo adotado na EM Valentim João da Rocha, em Joinville, a 174 quilômetros de Florianópolis (leia mais no quadro abaixo). "Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo", explica Rossana Ramos, professora da Universidade de Pernambuco (UPE). Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos. 

Para ver a matéria completa, acesse: revistaescola.abril.com.br