sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vôlei sentado masculino estreia com vitória folgada




http://www.cpb.org.br/londres2012/noticias/volei-sentado-masculino-estreia-com-vitoria-folgada/

O adversário nem de longe era um dos mais perigosos que a Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado enfrentará na chave B dos Jogos Paralímpicos de Londres. Mas a tranquila vitória sobre Ruanda por 3 a 0 (25/5, 25/5 e 25/13), em 51 minutos, na tarde desta sexta-feira (31), representou mais do que uma boa estreia no torneio. Deu ao técnico Fernando Lajes certeza de que uma de suas principais tarefas ao assumir o comando da equipe, há um ano e meio, está no caminho certo.

”Desde que comecei a trabalhar com a equipe, exijo que se comportem como atletas de alto nível, pois embora nossa técnica esteja entre as melhores do mundo, ainda precisamos de mais experiência e tranquilidade. Estou vendo uma mudança de atitude que me agrada”, explicou Lajes, que é irmão do treinador tricampeão olímpico José Roberto Guimarães.

As peças precisarão estar no lugar para os dois próximos desafios da seleção. Na noite londrina deste sábado (às 17h de Brasília), a equipe mede forças com a Bósnia, medalha de prata na Paralimpíada de Pequim, há quatro anos. Na segunda-feira, será a vez do Irã, o atual campeão paralímpico. O Brasil nunca derrotou esses dois adversários.
”Estamos evoluindo no esporte, que tem apenas 10 anos no nosso país. Uma vitória por 3 a 0 sempre ajuda a dar confiança, mas precisaremos estar ainda melhores para os jogos com a Bósnia e o Irã. A gente veio aqui com a intenção de buscar uma medalha e seria excelente se ganhássemos um desses dois jogos”, disse Deivission.

Estreando na Paralimpíada, Ruanda carece da experiência técnica e tática para fazer frente às principais equipes do mundo. O Brasil, sexto colocado em Pequim, não encontrou dificuldades para se impor. Apenas no primeiro set, uma única passagem de Giba pelo saque deixou a seleção com 10 a 1 no placar, e a tranquilidade para administrar a diferença. A história se repetiu no segundo, quando o Brasil abriu 16 a 3 e fechou sem muitos problemas.

A vantagem no marcador levou Fernando Lajes a fazer várias substituições no terceiro set, para dar ritmo de jogo aos reservas, e Ruanda aproveitou paras crescer um pouco no jogo, chegando a estar perdendo por apenas um ponto. Os brasileiros recuperaram a concentração e voltaram a dominar os africanos com bloqueio e contra-ataques.
”Gostei de ver que os meninos tiveram paciência e não tentaram atacar toda e qualquer bola, preferindo passar e cuidar do posicionamento. No vôlei sentado, o jogo é muito mais ganho com bloqueio do que com cortada”, afirmou Fernando Lajes.

Quadro de Medalhas

Estudante de física e britânico recordista mundial desafiam hegemonia de Pistorius



Pistorius é um dos grandes destaques da Paraolímpiada por também ter competido nos Jogos Olímpicos

UOL

Favorito nas provas de velocidade do atletismo na Paraolimpíada de Londres, o sul-africano Oscar Pistorius encontrará dois fortes desafiantes na prova dos 100 m T44: o britânico Jonnie Peacock, detentor do atual recorde mundial na prova, e o americano Jerome Singleton. A disputa, cujas eliminatórias serão no dia 5 de setembro e a final será no dia 6, terá também brasileiro Alan Fonteles.
Mesmo tendo no currículo as atuais melhores marcas mundiais dos 200 m e dos 400 m T44, o antigo recorde mundial dos 100 m T44 e a experiência de uma Olimpíada - Pistorius se tornou neste ano o primeiro atleta biamputado da história a participar dos Jogos -, o velocista sabe das dificuldades da prova.
“Os 100m serão uma das provas mais difíceis, tem grandes competidores como o Jerome Singleton e o Alan. A diferença deve ser pequena. Eu ficarei feliz se conseguir ficar no Top 3. Será um grande desafio para mim”, ponderou.

‘Fenômeno’ fatura 1.º ouro do país

Marcio Rodrigues/ CPB / Faltam sete: Daniel Dias abriu a meta de oito ouros do CPB

Com recorde mundial nos 50 m livre, paulista Daniel Dias triunfa na primeira das oito provas que disputa em Londres
 
 
Gazeta do Povo
 
Daniel Dias se abaixa, joga um pouco da água da piscina no corpo, na boca e, literalmente sente o “gostinho” da prova que vai nadar. Pouco depois, vitória e medalha de ouro no peito. O ritual do brasileiro, realizado ontem na prova dos 50 m livre (classe S5), garantiu a primeira conquista dourada do país na Paralimpíada.
Todo esse passo a passo deve se repetir ainda muitas vezes em Londres e ajudar o nadador a se consolidar como uma estrela internacional. O status em âmbito nacional já está garantido. Não à toa, o paulista foi o porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos.
Destaques
W.O.


O primeiro pódio do Brasil, porém, foi nos tatames. Michele Ferreira (foto) conquistou o bronze na categoria até 52 kg. Ela precisou de apenas uma vitória para chegar à medalha. Perdeu para a russa Alesia Stepaniuk nas quartas de final, mas depois venceu Gulham Kilic, da Turquia, na repescagem. Na disputa pela medalha, ganhou por W.O. da francesa Sandrine Martinet.
Paranaenses
Apenas um representante do Paraná conseguiu vencer na estreia do tênis de mesa. Welder Knaf, medalhista de prata nas duplas em Pequim-2008, não teve dificuldades para bater o austríaco Manfred Dollmann por 3 sets a 0, parciais de 13/11, 11/3 e 11/5. Os outros quatro atletas do estado – Claudiomiro Segatto, Ezequiel Babes, Iliane Faust e Maria Luiza Passos – perderam e não conseguiram vencer nenhum set. Todos voltam a jogar hoje na rodada que vai definir os classificados para as quartas de final.
Coletivos
Nos esportes coletivos, duas vitórias e uma derrota do Brasil em Londres. No golball, jogado por atletas cegos, triunfos sobre a Finlândia, por 6 a 5, no masculino, e por 2 a 0 sobre a Dinamarca, entre as mulheres. Já no basquete em cadeira de rodas feminino, a equipe brasileira foi batida por 52 a 50 pela Austrália.
É da China
A China conquistou a primeira medalha de ouro da Paralimpíada. A cadeirante Cuiping Zhang, da classe R2, venceu a prova da carabina de ar 10 metros do tiro esportivo.
No entanto, os olhares de torcedores de outras nações cada vez mais se voltam para o representante do país.
Pouco antes do início dos Jogos, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, apontou Dias com um dos candidatos a protagonista da competição. Ontem, com exceção dos dois atletas da casa na disputa, Dias foi o mais exaltado pela torcida britânica na apresentação dos competidores antes da final.
Como presente ao público, ele bateu o recorde mundial dos 50 m (32s05 superando o anterior de 32s27): “apenas” mais um na coleção de oito que ele possui.
“Começar com vitória como foi em Pequim [quando terminou com nove medalhas, sendo quatro ouros] é muito bom. Fenômeno é uma palavra forte, mas estou no caminho”, disse ao ser questionado sobre um possível apelido dentro das piscinas.
Um dos atletas batidos por Dias em sua primeira conquista foi Clodoaldo Silva, recordista brasileiro de ouros (seis) e no total de medalhas (13) em Paralimpíadas. Parece apenas questão de tempo para as marcas ganharem um novo dono.
“Fico feliz porque ele está conseguindo me superar. Hoje já é uma honra para mim nadar nas mesmas provas que ele”, disse Clodoaldo, que terminou em quinto lugar.
Para continuar subindo ao alto do pódio, o brasileiro precisará administrar bem a maratona que terá pela frente. Nos próximos nove dias, ele vai competir em sete provas.
“Os adversários estão melhores do que eu pensava. Vai ser difícil, cansativo, mas o programa está excelente. Vou ter dias para descansar”, defende ele que, mesmo com os pais e a noiva em Londres, promete evitar qualquer distração. “Só vou ver o restaurante da vila, o quarto e a piscina daqui para frente”, emenda.
Após Londres, Dias se encaminha para ter um currículo de respeito. Tudo com apenas 24 anos e mais duas ou até três Paralimpíadas para disputar na carreira. “Não pensei até onde posso chegar. Procuro me focar neste momento. Depois dos Jogos, eu paro para pensar”, diz.
Além de Daniel, outro nadador do país conseguiu medalha no primeiro dia oficial de competições dos Jogos. André Brasil foi prata nos 200 m medley, categoria SM 10. Esta é sexta medalha paralímpica da carreira dele.

*O jornalista viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Paralimpíada celebra avanços

Jogos especiais de Londres começam hoje com recorde de atletas (4.200), países (166) e torcida (2,4 milhões de ingressos)
 
GAZETA DO POVO
 
 
Chegou o momento de os Jogos Paralímpicos ficarem em evidência como nunca antes foi registrado. Hoje, às 16h30 (de Brasília), será realizada a cerimônia de abertura da competição que, em Londres, registra números recordes que fizeram a disputa ganhar o status de maior Paralimpíada da história.
Na festa no Estádio Olímpico, serão recebidas delegações de 166 países (20 a mais do que em Pequim-2008). Dezesseis nações levam pela primeira vez um grupo de paratletas aos Jogos, prova da constante expansão das práticas esportivas voltadas para as pessoas com deficiência.
Artigo
Super-humanos
Adriano Ribeiro, repórter
Ao pensar em Paralimpíada, tornou-se um clichê fazer a associação com uma espécie de “ressaca” da Olimpíada. Os britânicos estão se dedicando ao máximo para acabar com essa ideia e dar um tom singular a estes Jogos. Tudo ganhou ares paralímpicos. Muitos atletas, em tom descontraído, estão agradecendo pelo “aquecimento” que os competidores olímpicos proporcionaram ao público. Chamou minha atenção um comercial em um canal inglês. Ao som de Harder then you think (Mais difícil do que você pensa), da banda Public Enemy, são exibidas imagens de explosões, acidentes de trânsito e também de paratletas em ação. No fim a mensagem: “Esqueça tudo que você conhece sobre força; esqueça tudo que você conhece sobre os humanos; nos Jogos Paralímpicos, conheça os super-humanos”. O clima é esse. Eles farão tudo para protagonizar um evento único. Quem puder, não perca a chance de acompanhar estes super-humanos.
E os cerca de 4.200 protagonistas das competições devem se preparar para brigar por medalhas diante de um bom público. A organização britânica colocou à venda 2,5 milhões de ingressos: apenas 100 mil não foram comercializados. Nenhuma outra Paralimpíada ficou tão perto de esgotar as entradas.
Quem não vai ver ao vivo, poderá acompanhar de casa. Um contrato de 9 milhões libras definiu a transmissão em um dos canais abertos do Reino Unido. Ao todo, cerca de 100 países terão a chance de assistir e conhecer melhor algumas modalidades adaptadas como o futebol para cegos, basquete em cadeira de rodas, vôlei sentado, entre outras. No Brasil, o canal fechado SporTV e a Rede Globo detêm os direitos do evento.
“Todos os ingredientes estão aí para a realização da melhor Paralimpíada já vista”, destaca o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven. “A palavra que mais será ouvida entre o público será ‘surpresa’. Todos ficarão surpresos com o nível de performance deste atletas”, emenda.
O prestígio do evento será consolidado com a presença da Rainha Elizabeth II na cerimônia de abertura. Ela será a responsável por abrir oficialmente a Paralimpíada.
A festa, coordenada pelo diretor Stephen Daldry, tem como uma das inspirações a peça A tempestade, de Shakespeare, e foi intitulada como Enlightenment. É uma referência ao período histórico do Iluminismo e tratará da história da ciência e das descobertas.
“Para celebrar essa ocasião, queremos que a cerimônia tenha efeitos espetaculares, mas que também seja extremamente humana”, declararam, em um comunicado oficial, os diretores artísticos Bradley Hemmings e Janny Sealey.
O Brasil terá três personagens no dia da abertura. O nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria Santos vão participar do revezamento da tocha na capital inglesa. Já o paulista Daniel Dias, dono de nove medalhas paralímpicas na natação, será o porta-bandeira do país. “Será a mesma sensação de ganhar uma medalha de ouro”, resumiu.
*O jornalista viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)


terça-feira, 28 de agosto de 2012

... me diga por que não?

*_* muitoo lindaaa
Um dos sucessos da minha vida estava cercado por pessoas que em vez de perguntar por que? me diga por que não?


Oprah Wifrey.https://www.facebook.com/AmigosCadeirantes

Como fazer com que as crianças gostem de ir para a escola?




A escritora Olinda Guedes veio até o programa Toda Tarde para falar mais sobre o seu livro, que está prestes a ser lançado: '' O que trás quem levamos para a escola'. Ela divulga o seu trabalho e nos explica a relação da criança e do adolescente com a escola e o ambiente social que é formado.


Olinda explica qual a razão das crianças se tornarem violentas e brigar com os seus colegas, fazendo com que o ambiente escolar não seja um lugar de agrado para eles.


Veja a entrevista completa no vídeo abaixo:












TV TRANSAMERICA

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Falta Acessibilidade....

Ônibus deverão ser adaptados para embarque e desembarque de pessoas com deficiê ncia

Por Sabrina Craide
da Agência Brasil

A partir de fevereiro do ano que vem, os ônibus de transportes de passageiros interestaduais e internacionais vão ter que estar totalmente adaptados para transportar pessoas com deficiência. O prazo foi estabelecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que poderá multar ou até cancelar a autorização de funcionamento da empresa se algum veículo não assegurar as condições de acessibilidade exigidas.



Os veículos deverão estar adaptados para embarque e desembarque de passageiros, com cadeira de transbordo, plataforma elevatória ou rampa móvel. Os ônibus que fazem linhas de longa distância deverão disponibilizar dois assentos para pessoas com deficiência e, nos semi-urbanos 10% dos assentos devem ser reservados. A comprovação das adaptações deverá constar da documentação dos veículos, após vistoria do departamento de trânsito (Detran) de cada estado.

A ANTT também estabeleceu prazo de 30 dias para as empresas fazerem adaptações menores, como a possibilidade de transportar equipamentos (cadeiras de rodas, muletas), independente do tamanho ou peso, sem pagar a mais por isso. As empresas deverão permitir para deficientes visuais o embarque de cão-guia, adaptar o balcão de vendas de bilhetes e disponibilizar funcionários treinados para auxiliar no embarque e desembarque de pessoas com deficiência.

A superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Sonia Haddad, disse que não deverá haver aumento das tarifas por causa das adaptações exigidas, mas as empresas que comprovarem um desequilíbrio financeiro poderão solicitar a revisão dos preços na agência.

“A preocupação agora não é com a tarifa, e sim fazer com que as empresas adaptem todos os seus veículos e cumpram as normas para que possamos implantar uma política de acessibilidade no transporte”.

As regras de acessibilidade no transporte de passageiros foram estabelecidas por um decreto de 2004, que estabelece critérios básicos para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência e dá um prazo de dez anos para adaptação às normas. Também já existem normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que tratam do assunto.

A Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) disse que as regras estabelecidas pela resolução da ANTT não são novas, portanto, já estão sendo cumpridas pelas empresas. “Não há nenhuma dificuldade, isso já é praticado. Tudo que está lá [na resolução da ANTT] é repetição do que consta nas exigências do Inmetro e da ABNT”, diz o superintendente da Abrati, José Luiz Santolin.

Segundo ele, a indústria já está produzindo ônibus adaptados desde 2008 e os mais antigos atendem às regras de acessibilidade com dispositivos como rampas móveis e cadeiras de transbordo.

Fonte: Agência Brasil

..........Está chegando.....

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

IDOSA ENCONTRA NO PILATES FORMA DE SE RECUPERAR DE TRÊS AVC

Método Pilates fortalece musculatura e auxilia na manutenção da postura. Idosa conseguiu recuperar movimentos do lado direito do corpo.
Quem vê a dona de casa Donor Azaro D’Lippi, de 76 anos, praticando Pilates, método de controle e fortalecimento muscular, não imagina a importância da técnica na vida dela. Depois de sofrer três acidentes vasculares em três anos consecutivos (1989, 1990 e 1991), ela começou a realizar Pilates diariamente, contribuindo para recuperar os movimentos do lado direito do corpo.

"No início, eram três horas de manhã e três à tarde de fisioterapia e depois me voltei ao Pilates”, disse Donor ao mencionar que frequenta as sessões de duas a três vezes por semana. “Pilates é fundamental na minha vida”.

Segundo a fisioterapeuta, Lucélia Sant’Anna, realizar Pilates ajuda as pessoas a adquirirem uma postura melhor e terem mais disposição para a rotina de trabalho, além de fortalecer os músculos. Uma sessão de Pilates dura uma hora e é indicado para todas as faixas etárias, com exceção de crianças menores de quatro anos. “Quem inicia Pilates desde criança tem a possibilidade de crescer com a musculatura fortalecida. O abdômem é a base de tudo e vai sendo exercitado com o passar dos anos”, diz Lucélia.

Na história da técnica, Joseph Pilates criou o primeiro studio do método em 1923. Desde então, as casas especializadas se espalharam pelo mundo. Segundo a fisioterapeuta, quem não gosta do ambiente agitado de academias encontra no Pilates a calmaria que precisa. "Muita gente não gosta da agitação e procura o Pilates porque trabalha o corpo aliado a respiração. É quando podemos intensificar os exercícios”, explicou.

O método prioriza trabalhar com os limites de cada indivíduo. É levado em consideração o ritmo e o que já pode ter ocorrido com os músculos dos pacientes. Uma sessão envolve no máximo quatro pacientes e o atendimento personalizado é exigido para que o resutado seja satisfatório. “Durante a sessão é comum ficar corrigindo a postura de quem está na sessão. A gente sempre diz que há um passado do cliente que precisa ser percebido. Não é só uma coluna vertebral, se trabalha com a mente também”, afirma a fisioterapeuta.

Fonte: G1

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Darci Jr. Um Exemplo de Vida

Cadeirante fica preso em estacionamento de shopping em Curitiba





A noite de 18 de agosto foi estranha para mim. Fui ao cinema, no Shopping Estação, e depois de ter pago a taxa de estacionamento, fui em direção ao meu carro. Chegando à vaga onde eu tinha estacionado, me deparei com outro veiculo, parado sobre a faixa que separa uma vaga da outra. O motorista bloqueou o meu acesso à porta do motorista e eu não pude embarcar imediatamente.
Me ofereceram ajuda para entrar no meu carro pelo lado do passageiro e eu neguei. Fiz questão de tomar todas as medidas que eu pude para acionar (e testar) a fiscalização do cumprimento da lei das vagas exclusivas. Envolvi a segurança do shopping e os órgãos competentes. Iniciei a mobilização por volta das 20h20.
Gravei toda a experiência em vídeo. Será que eu fui atendido? O motorista do veículo irregular chegou? Por quanto tempo eu fiquei no estacionamento esperando?

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/inclusilhado/

Falta 8 dias


Reforma vai eliminar obstáculos para pessoas com deficiência em terminal de ônibus em Curitiba (PR)

Terminal de ônibus intermunicipais e interestaduais passa pela maior reforma desde a sua criação, há 40 anos, visando a Copa de 2014.



Publicada em 20 de agosto de 2012 - 11:15
Rampa com símbolo de acessibilidade na calçada

Garantir a acessibilidade e as condições de locomoção às pessoas com deficiência é uma das principais características do projeto de reforma da Rodoviária de CuritibaSite externo. (PR), que está em execução. A obra, com um custo de R$ 34,4 milhões, faz parte do conjunto de intervenções que preparam a cidade sediar um dos grupos da Copa do Mundo de 2014Site externo..
Projetada pelo arquiteto Rubens Meister, a rodoviária está passando pela maior reformulação em sua estrutura desde que entrou em operação, em 1972. O prédio, com 25,6 mil metros quadrados, será modernizado e ganhará uma ampliação, para suportar o aumento na demanda com o ingresso de novos visitantes à cidade durante a Copa.
“A modernização inclui uma série de cuidados na concepção da reforma para eliminar as barreiras que dificultam às pessoas com deficiência o acesso ao terminal e limitam a circulação em seu interior. Como o projeto da edificação é muito antigo, não inclui elementos como rampas e elevadores. As escadas que ligam os dois pavimentos acabam funcionando como um obstáculo insuperável para um cadeirante”, diz o presidente do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de CuritibaSite externo. (IPPUC), Clever Almeida.
O prédio da rodoviária é constituído de dois blocos de dois pavimentos (um para os ônibus com destino ao interior do Paraná e outro para os interestaduais), unidos por duas passarelas, na parte superior. Nos blocos, o acesso ao segundo piso é feito por escadas.
Facilidades
Com o projeto de reforma em andamento, estes entraves serão superados e, além das facilidades para os cadeirantes, serão implantadas melhorias para atender outras necessidades mais específicas, como sinalização em braile. Todos os itens de acessibilidade incluídos no projeto de reforma da rodoviária foram projetados de acordo com a normativa da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 9050/2004.
O projeto foi elaborado pelo Ippuc, aprovado pela Secretaria Municipal do Urbanismo e pela Câmara Técnica de Acessibilidade da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba. Também foram consultados órgãos como o Conselho Regional de Engenharia do Paraná e Ministério Público.
A nova rodoviária terá dois elevadores e quatro escadas rolantes em cada um dos blocos de embarque e desembarque de passageiros e uma terceira passarela, na extremidade direita do terminal, com plataforma elevatória para cadeirantes. A nova passarela será metálica e com largura suficiente para a passagem de cadeiras de rodas nos dois sentidos ao mesmo tempo.
Outra providência do projeto é a implantação de pista tátil direcional e de alerta na área interna e externa, comunicação visual em braile e mapa tátil, instalados em bancada horizontal, em dimensões estabelecidas na norma da ABNT (1,10 de altura e ilustração com 0,60 x 0,80m e inclinação de 30°). Nos dois pavilhões da Rodoviária, serão instalados oito mapas deste tipo.
Outras adaptações
Parte dos sanitários será adaptada para utilização por pessoas com deficiência e na área de embarque haverá cadeiras com dimensão especial para acomodar obesos, enquanto aguardam embarque ou desembarque. Os guarda-corpos (ou parapeitos) também seguirão recomendações da ABNT, com 92 centímetros de altura, e os corrimãos terão empunhadura com 4,5 centímetros de diâmetro e extremidades com saliência de alerta para pessoas com deficiência visual. O piso, em toda a área interna, será trocado, com a utilização de material plano e antiderrapante.
Setembro de 2013
A Prefeitura de Curitiba começou em junho a revitalização da Rodoferroviária, que tem previsão de ficar pronta em setembro de 2013. Os ônibus que chegam do litoral paranaense pela BR 277, de Santa Catarina pela Avenida das Torres e do interior do Paraná pela Silva Jardim entrarão no terminal pela Dario Lopes dos Santos. Isso irá melhorar a mobilidade no entorno da Rodoferroviária.
O sistema de monitoramento por câmeras terá alcance ampliado, chegando a 100% das instalações, o que permitirá melhor atendimento às ocorrências no terminal. A comunicação interna será melhorada, com aumento no número de telas para visualização das chamadas de embarque e alerta de desembarque de ônibus e também com aperfeiçoamento no sistema de avisos sonoros.

Fonte: http://www.bemparana.com.brSite externo.

domingo, 19 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Quem é louco, afinal??? Incluidos ou não?

Imperador Napoleão Bonaparte
Texto de Rubem Alves
“Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental.
Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista,
deveria ser um especialista no assunto.
E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar
para me arrepender.
Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, dentro do
meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas
cujos livros e obras são alimento para a minha alma.
Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles,
Maiakovski.
E logo me assustei.

Nietzsche ficou louco.
Fernando Pessoa era dado à bebida.
Van Gogh matou-se.
Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve:
não suportava mais viver com tanta angústia.
Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica.
Maiakovski suicidou-se.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para
os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.
Mas será que tinham saúde mental?
Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem,
previsíveis, sempre iguais, sem surpresas, obedientes ao comando do
dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida,
jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo
inesperado;
nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o
que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme)
ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de
pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa...
Não, saúde mental elas não tinham.
Eram lúcidas demais para isso.
Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.
Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.
Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes
psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa
empresa.
Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão.
Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo
sorrisos e certezas.
A Nave dos Loucos - 1490/1500 de Hiëronymus van Aeken Bosch
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por
isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores.
O funcionamento dos computadores, como todos sabem, requer a interação
de duas partes.
Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a
outra se denomina software, "equipamento macio".
O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito.
O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que
formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software.
O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que
compõe o sistema nervoso.
O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados
na memória.
Do mesmo jeito, como nos computadores, o que fica na memória são
símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", e o
programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por
defeitos no software.
Nós também.
Quando o nosso hardware fica louco faz-se necessário chamar
psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e
bisturis consertar o que se estragou.
Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.
Não se conserta um programa com chave de fenda.
Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar
dentro dele.
O Jardim das Delícias de Hiëronymus van Aeken Bosch
Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos.
Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale
de recursos físicos para tal.
Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas,
palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.
Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma
peculiaridade que o diferencia dos outros:
o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que seu software produz.
Pois não é isso que acontece conosco?
Ouvimos uma música e choramos.
Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado.
Imagine um aparelho de som.
Imagine que o toca-discos e os acessórios
(o hardware)
tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover.
Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta
e se arrebenta de emoção!
Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:
a música que saía de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou.
Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de
oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca,
saúde mental até o fim dos seus dias.
Opte por um software modesto.
Evite as coisas belas e comoventes.
A beleza é perigosa para o hardware.
Cuidado com a música.
Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados.
Já o rock pode ser tomado à vontade.
Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar.
Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento.
Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?
Os jornais têm o mesmo efeito.
Devem ser lidos diariamente.
Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras
diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas
iguais.
E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal.
Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é.
E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se
aposentará para, só então, realizar os seus sonhos.
Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se
esquecido de como eles eram."
Fotos e Pinturas: Internet
Texto enviado pela querida Walcira

Felicidade é... uma professora muito maluquinha

Felicidade é... uma professora muito maluquinha
Lúcia Castello Branco*

“Vamos parar com essa felicidade aí!”. Essa exclamação, proferida por uma diretora que subitamente decide abrir a porta de uma sala e interromper a alegria desmedida das crianças, pode, à primeira vista, surpreender. Afinal, espera-se que, sobretudo na sala de aula de uma escola primária, a felicidade tenha algum lugar. Entretanto, todos sabemos que não é essa a realidade corriqueira de nossas escolas. Ali, exatamente ali onde a felicidade deveria reinar soberana, o que impera, silenciosamente, é, em geral, uma espécie de tristeza comedida que costumamos denominar disciplina.

Esse não é o único estranhamento que nos causa a leitura de Uma Professora Muito Maluquinha, de Ziraldo (Melhoramentos, 1995). Estamos, afinal, no universo dos estranhamentos, já há alguns anos instaurado pelo “menino maluquinho” criado pelo autor. E, nesse universo dos absurdos e nonsenses, uma escola e uma professora podem até se tornar sinônimos de felicidade.

Se formos ao Aurélio, podemos, de certa forma, mapear o percurso da palavra de que Ziraldo tão bem se apropria, explorando suas múltiplas conotações. Afinal, maluco quer dizer “indivíduo apalermado”, mas também “doido”, que, por sua vez, quer dizer “alienado”, “demente”, “insensato”, mas também “arrebatado”, “extravagante”, “apaixonado”, “entusiasmado”.

É dessa extravagância, sobretudo desse entusiasmo, que Uma Professora Muito Maluquinha vem nos falar. Esse entusiasmo — esse deus dentro de si —, elemento fundamental a qualquer educador, é justamente o que move as ações, as transgressões e as subversões dessa professora maluquinha. Em nome desse entusiasmo, ela oferecia prêmios a quem lesse mais depressa, ou convocava um júri de alunos para julgar as infrações de seus colegas, ou passava estranhos deveres para casa (como descobrir onde se situavam cidades inexistentes), ou ainda distribuía notas como quem distribui doces às crianças, abolindo o zero, é claro, porque “zero não existe”.

Por isso ela é maluquinha, porque ousa devolver à sala de aula e aos alunos o entusiasmo que deles é, comumente, roubado. E por isso ela é objeto de fantasia e de devaneio por parte dos alunos e, assim, é, por exelência, inimaginável, dada sua intangibilidade de objeto de desejo.

Na nossa imaginação ela entrava voando pela sala (como um anjo) e tinha estrelas no lugar do olhar.
Tinha voz e gesto de sereia e vento o tempo todo nos cabelos (na nossa imaginação).
Seu rosto era solto como um passarinho.
Ela era uma professora inimaginável.


Anjo, estrela, sereia, passarinho, essa professora é também diabólica, pois ousa infringir as normas da escola e situar-se ao lado dos deuses. Afinal, em sua opinião, é o professor quem termina por acrescentar ao homem o “sentido que o completa”, ao proporcionar-lhe o desenvolvimento da capacidade de ler e de escrever.

O homem nasce com visão, audição, olfato, tato e gustação. Mas não nasce completo. Falta a ele capacidade de ler e escrever como quem fala e escuta. É a professora que — como um deus — acrescenta ao homem esse sentido que o completa!

Mas não nos apressemos em julgá-la rápido demais. Anjo, demônio, fada ou deusa, essa professora permanece imperfeita, mesmo aos olhos daqueles que a veneram: não sabe tudo, como querem os mestres em seu lugar de mestres, mas apenas o que lhe for suficiente para seguir seu desejo (a História e a Geografia para viajar pelo mundo); não está sempre atenta e responsiva, mas, às vezes, chega “na sala com um bico maior que o de um tucano”; não acerta sempre, mas possui a sabedoria daqueles que conseguem fazer do erro um outro caminho, um caminho possível.

Quem será capaz de trilhar, com essa professora inesquecível, esses caminhos do erro e da errância de uma aprendizagem? “Do outro lado da mesa estamos ‘nós — Athos, Portos, Aramis, D’Artagnan e Ana Maria Barcellos Pereira, a chefe’. E, do outro lado do livro, estamos nós, leitores compactuados com esse ensino errante e entusiasmado, leitores desejantes dessa leitura do mundo a que somos convocados pela maluquinha, leitores apaixonados por essa escola em que a alegria e a algazarra têm lugar”.

O livro de Ziraldo, escrita-homenagem a uma professora inesquecível, escreve-se também como uma celebração de um certo ensino, um ensino com que, em geral, sonhamos, mas que dificilmente praticamos. Porque se trata de um ensino difícil de se praticar. Não de um ensino difícil, mas justamente de um ensino que esbarra na dificuldade que consiste em abrir mão de uma posição de saber, para ocupar, com todos os riscos que essa atitude implica, uma posição de desejo, uma posição desejante.

“Quando eu te vejo, eu desejo o teu desejo.”

Assim diz a canção Menino do Rio, de Caetano Veloso. E não é exatamente esssa a dinâmica do desejo? O outro, que deseja, é capaz de me pôr a desejar também. Nessa “escola do desejo”, instaurada pela professora maluquinha, todos nós passamos a desejar. E aí cai por terra toda a falácia pedagógica em torno da chamada “motivação” ou mesmo da absurda “criação de desejos” nos alunos. Porque o desejo não se cria nem se impõe. O máximo que se pode fazer é abrir espaços em que ele possa se manifestar.

Nesse sentido, o professor desejante já terá feito a sua parte.

Por isso, nós, que estamos do outro lado da mesa, do outro lado do livro, desejamos os prêmios que a professora nos oferece, desejamos ler depressa como locutores de rádio, desejamos saber onde se encontra Kubakalan, a cidade inexistente. E por isso desejamos também as serenatas do outro lado do muro, a decifração da mensagem secreta, a fuga esperada ao final da história.

Por isso desejamos o livro que, afinal, se oferece como uma homenagem não só à escrita e à leitura, mas também à história do Jornalismo, da Ilustração e da Editoração no Brasil, como nos revela o cuidadoso trabalho gráfico de Ziraldo em Uma Professora Muito Maluquinha. Todo ele composto de citações, recortes, bricolagens de ilustrações de Alceu Penna, de Millôr Fernandes e das antigas revistas O Cruzeiro, Tico-Tico, O Gibi, Era Uma Vez, Eu Sei Tudo, Revista da Semana e Careta.

Entre as generalidades que a professora maluquinha costumava ensinar, há uma que se repete, subliminarmente, a cada página do livro: “que estar enamorado é estar em estado de amor: in amor”. Este livro de Ziraldo nos fala sobretudo de um sujeito enamorado de uma certa professora maluquinha, por sua vez, enamorada de um certo ensino e de um certo saber.

Esse saber com sabor, teorizado por Roland Barthes em seus textos, é concretamente praticado por essa professora em sala de aula. Dele provamos nós, alunos, do outro lado da mesa. Dele provamos todos nós, leitores enamorados, do outro lado da história In amor ao ensino, à aprendizagem, à escrita e à leitura, à ilustração, à diagramação e ao texto. In amor ao livro, enfim.

* Professora de Literatura da Fale/UFMG. Autora de A traição de Penélope (Annablume, 1994) e Júlia-Toda-Azul (Virgília, 1993); dentre outros.
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=747

Scientific American destaca trabalho de brasileiro

Antonio Costa/Gazeta do Povo / Nicolelis traz “novidades” para a humanidade



Gazeta do Povo


O pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, um dos mais respeitados neurocientistas do mundo, estará em destaque na revista Scientific American em uma edição especial.
Nicolelis foi escolhido para representar uma das dez áreas que podem trazer novidades mais importantes para a humanidade num futuro próximo. A área que ele representa é a interação entre máquinas e cérebros.
Se tudo der certo, implantando sensores no córtex de tetraplégicos, o cientista fará as pessoas terem capacidade de mover um exoesqueleto e voltarem a andar.
O que isso tem a ver com política? Nicolelis está há pelo menos um ano tentando apoio do governo federal para sua pesquisa e, adivinhe, até agora, nada...
Nicolelis é autor do livro Muito Além do Nosso Eu – A Nova Neurociência que Une Cérebro e Máquinas e como Ela Pode Mudar Nossas Vidas (Companhia das Letras).
Cientistas criam sistema para “limpar” o cérebro
Neurocientistas do Centro Médico da Universidade de Rochester (EUA) descobriram um sistema de drenagem com o qual o cérebro elimina os resíduos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira na Science Translational Medicine, que esperam que tenha aplicação na pesquisa dos males de Alzheimer e de Parkinson.
O sistema atua como se fossem encanamentos que aproveitam os vasos sanguíneos do cérebro e parece realizar a mesma função no cérebro que o sistema linfático no resto do corpo: drenar de resíduos.
A autora principal do artigo e codiretora do Centro de Neuromedicina da Universidade de Rochester, Maiken Nedergaar, afirmou que “a limpeza de resíduos é de vital importância para todos os órgãos e há muito tempo temos perguntas sobre como o cérebro se desfaz de seus resíduos”. “O trabalho demonstra que o cérebro está se limpando de uma maneira mais organizada e em uma escala muito maior do que se tinha pensado anteriormente”, disse Nedergaard.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Curso virtual de Autismo

Ziraldo reclama da educação no Brasil


“Uma Professora Muito Maluquinha” é a terceira adaptação para o cinema de uma obra do cartunista Ziraldo, de 79 anos. Depois de seu clássico personagem “O Menino Maluquinho” chegar às telas em 1994, dirigido pelo mineiro Helvécio Ratton e, na sequência, pela dupla Fernando Meirelles e Fabrizia Pinto em 1998, quando fizeram “Menino Maluquinho 2: A Aventura”, agora é a hora de André Alves Pinto e César Rodrigues apresentarem uma outra personagem tão irreverente quanto o famoso moleque que usa uma panela como chapéu.
No novo filme, a professora Catarina (Paola de Oliveira) vive nos anos 1940 e sua maior marca, claro, é a ousadia e irreverência – assim como o Maluquinho – para dar aulas às crianças numa escola do interior de Minas Gerais. Por fugir dos padrões pedagógicos da época, ela é sempre mal vista pelas colegas, mas adorada pelos alunos.

Educação é um tema caro a Ziraldo. Durante o 44o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado na semana passada, ele discorreu sobre o assunto sem papas na língua. Convidado a participar do seminário “Cinema Infantil Brasileiro: Trajetória e Futuro”, aproveitou, com muito humor, para reclamar dos rumos do ensino e a necessidade de mais “professoras maluquinhas” no país.
“Não vou ficar falando só de cinema não. O centro da minha preocupação no Brasil é a educação”, bradava. “A mais de 30 anos viajo pelo Brasil e conheço todos os tipos de escolas. Sou o ‘não-especialista’ em educação que mais entende do assunto”.

Ele lembra que “o ministro da Educação do governo Fernando Henrique, Paulo Renato, tinha um plano, e era assim: ‘Vamos fazer um País de leitores’. Isso era sensacional. Apesar do Lula ter sido o melhor presidente do Brasil, sua gestão para educação foi ruim porque desconstruiu essa premissa”.
Em seu habitual entusiasmo, Ziraldo defendeu que a maior necessidade do brasileiro é mesmo a educação: “Se der educação, saúde e segurança se resolvem. O ser humano, quando nasce, só sabe chorar. Depois que toma consciência dos cinco sentidos, ele precisa utilizá-los bem. E isso não acontece no Brasil. Eu digo que existem 90% de analfabetos no Brasil, e o analfabeto é um cidadão inútil”, vaticina.

“Fizeram uma pesquisa no Rio de Janeiro com os alunos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de lá. Sabem quantos deles lêem jornal? 1%, sendo que a metade deve ter mentido na pesquisa”. E solta: “O Fernando Haddad tinha de promover um Mobral e determinar o seguinte: a partir de hoje não cresce mais criança analfabeta no Brasil”. E reforça seu argumento. “De antes de Cristo até a invenção de Guttemberg o homem andava de charrete. Com 500 anos de escrita livre da Igreja, acessível a todos, o homem deixou a charrete e foi a Lua. Não pode ser só coincidência”.
Questionado sobre o valor da internet como fonte de informação para os jovens, Ziraldo concorda que a rede é nossa maior fonte com massa de informação livre, mas “tem de saber pesquisar, e para isso é preciso saber ler e escrever. Senão seremos imbecis ali, como a maior parte dos seus usuários. Para 90% da humanidade, formada por imbecis, a Internet é um paraíso”, diz, para uma plateia sorridente com a sinceridade do senhor maluquinho. E continua, referindo-se às redes sociais: “Esse negócio de um milhão de amigos é para o Roberto Carlos. Eu quero é ter 12, e o resto que se dane”.

E sobre a distribuição dos tablets (visor digital pelo qual pode se ler livros, entre outras funções) nas escolas? Ajuda a desperta a leitura das crianças? Ziraldo responde: “o convívio com esse suporte é importante, mas o maior suporte ainda é o livro. Você precisa passar pelo domínio cognitivo da escrita. Eu tenho esperanças. Acho que como esse nosso grupo aqui nesta sala, tem uns 3 mil no Brasil. Enquanto existirmos, a praia dos preocupados com o Brasil, tenho esperança”.
O produtor de “Uma Professora Muito Maluquinha”, Diller Trindade, presente no seminário, aproveitou para lembrar que o resultado da obra ficou próxima do pensamento de Ziraldo. E o autor arremeda: “É verdade. A gente tem hoje 450 mil professoras, se o filme chegar nelas, a multiplicação será bem maior da que o livro conseguiu. Nada complementa melhor que a imagem. Mas se a imagem vier antes da escrita, não resolve”, concluiu sob aplausos efusivos no auditório do Kubistchek Plaza Hotel.

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Leia também a crítica:

.http://pipocamoderna.com.br/ziraldo-reclama-da-educacao-no-brasil/117036

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Como seria se a sua professora fosse uma gata como a Paola Oliveira?


Ela vai ser "Uma Professora Muito Maluquinha" agora na telona. Tem um metódo todo moderno e avançado de ensinar. Do jeito que todos nós sempre esperamos de nossos professores!

Classes,Matérias,Professores,Amigos,Escola-Particular

Leituras de gibi, idas ao cinema e uma encenação da peça Cleópatra são apenas algumas estratégias da professora Cate para atrair seus alunos para aula. Mas esse seu jeito todo moderninho não vai agradar a todos...e é aí que a história toda começa!

Classes,Matérias,Professores,Amigos,Escola-Particular

Como diz o narrador: "todos os meninos queriam crescer logo para se casar com ela, e as meninas queriam ser iguais a ela".

Classes,Matérias,Professores,Amigos,Escola-Particular

Pensando melhor, é melhor que ela não seja professora. Vamos deixar só pros filmes.

Curta aqui o trailler:




Longe de homenagear o Dia dos Professores mas apenas para lembrar de todos aqueles que passaram pelas nossas vidas e deixaram um pouco de si .Aqueles MALUQUINHOS que ousaram em serem diferentes na DIFERENÇA do SER!Desejo um pouco de maluquice construtiva,de alegria de viver e fazer a felicidade aos outros!

E você tem algum professor preferido? Que tal fazer uma homenagem e escrever o nome dele e a matéria que ele ensina?

JULGAMENTOS...


Amor supera preconceitos

O que os professores não se atrevem a dizer aos pais …

A miúdo fala-se das deficiências do sistema educativo, mas os docentes também têm verdades que muitas vezes não dizem.
Capa o Livro Uma Professora Maluquinha de Ziraldo
88% dos professores desejaria dizer aos pais: “Ao seu filho falta mais controle em casa”.
84% dos professores desejaria dizer aos pais:“Em sua casa não há diálogo suficiente. Só 15 minutos por dia marcariam a diferença”.
85% dos professores desejaria dizer aos pais:“Não deixe o seu filho tantas horas diante da televisão!”.
83% dos professores desejaria dizer aos pais:“Gosto muito dos seus trabalhos, mas é o seu filho que deve fazer a tarefa”.


77% dos professores desejaria dizer aos pais:“Quando eu era pequeno e fazia algo mal, meus pais brigavam comigo. Não se punham a criticar o professor”.
74% dos professores desejaria dizer aos pais: “Se você ensinasse boas maneiras em sua casa, o meu trabalho seria mais simples”.
72% dos professores desejaria dizer aos pais:“Por favor, que seu filho se lave antes de vir para a escola”.
63% dos professores desejaria dizer aos pais:“Porque faço reuniões de pais no meu tempo livre, se você não se interessa em vir?”.
Outras coisas mais... (afirmações interessantes expressas pelos docentes):
As capacidades de seu filho são inferiores ao que você acredita.
Você quer bem a seu filho? Dê-lhe mais carinho e amor em família.
Embora o seu filho pareça grande, ainda precisa de si.
Os pais são os primeiros educadores e não podem delegar essa responsabilidade a terceiros.
fonhttp://professoraluanaaraujo.blogspot.com.br/2011/01/o-que-os-professores-nao-se-atrevem.htmlte: